PASTORAL DO DÍZIMO

PASTORAL DO DÍZIMO

 

                        OS DEZ MANDAMENTOS DO DIZIMISTA

 

I. Sou dizimista porque amo a Deus e amo o meu próximo. (2Co 9,7);

 

II. Sou dizimista porque reconheço que tudo recebo de Deus. (Sl 23; 1Cor 4,7);

 

III. Sou dizimista porque minha gratidão a Deus me leva a devolver um pouco do muito que recebo. (Lc.17,11-19);

 

IV. Sou dizimista porque aceito como palavra de Deus o que leio na Bíbilia. (Ml 3,10; Lc 21,1-4);

 

V. Sou dizimista porque creio, e confio, em Deus Pai. (Mt 6,25-31);

 

VI. Sou dizimista porque o ato de partilhar irá matando o meu egoismo. (Lc 12,16-21);

 

VII. Sou dizimista porque creio na vida cristã em comunidade. (Mt 18,20);

 

VIII. Sou dizimista porque Deus, o único pai rico, não quer nínguem passando necessidades. (Mt 25,40);

 

IX. Sou dizimista porque gosto de viver em liberdade e alegria. (Jo 14,1-5; Mt 25,34);

 

X. Sou dizimista porque quero ver minha comunidade crescer e minha Igreja testemunhar o Evangelho de Jesus no mundo inteiro. (Mt 28,19-20; Mc 16,15).

 

O QUE É DÍZIMO?

     A inspiração com que cada um vê ou percebe o dízimo vai atribuir-lhe um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a Igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo.
De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfeixa todas as suas possíveis definições: AMOR.

Num primeiro momento, devo reconhecer, pelos dons gratuitos que recebo de Deus - a começar pela vida, pela saúde, pela inteligência -, o imenso AMOR que Ele tem por mim. Depois, manifesto de forma objetiva minha gratidão, retribuindo a Ele este sentimento em gesto concreto de AMOR através dos meus irmãos.

O homem do campo, com muita facilidade, vê a ação de Deus, a colaboração, a parceria de Deus em seu trabalho. É a terra, o sol, a chuva, que, no tempo e na quantidade certa, fazem brotar a semente, desenvolver a planta, gerar o fruto. E reconhecendo a eficácia dessa parceria, à época da colheita, como retratado no Antigo Testamento, oferta a Deus o dízimo, a décima parte, de tudo o que produz.

Hoje, a maioria de nós está confinada em grandes centros urbanos. Nosso campo são as fábricas, os escritórios, as lojas de comércio. A semente é nossa vida, é nossa saúde, nossa inteligência, dons de Deus que colocamos a serviço. Nossa colheita, fruto de nosso trabalho, é o salário que recebemos no final de cada mês, ou aquilo que recebermos por qualquer trabalho, seja a que título for, em que empreguemos aqueles dons. Então, testemunhando a gratidão a Deus e manifestando nosso amor à Igreja e aos irmãos, também ofertamos nosso dízimo.

O dízimo é, pois, uma retribuição que fazemos a Deus de parte do que gratuitamente d'Ele recebemos, um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu.